sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Mensagem de Sua Excelência o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos de Almeida Fonseca, por ocasião da celebração do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades 18 de outubro de 2013


Os cabo-verdianos construíram a sua identidade ao longo de séculos de luta permanente contra as adversidades da natureza, contra a incúria dos poderes coloniais, remando sempre contra a maré e contra os ventos poderosos da desdita e do esquecimento.

A Cultura, a nossa segunda natureza, contém essa difícil relação com um meio, muito difícil, por vezes hostil, mas, igualmente, com a nossa capacidade de criar, de engendrar o Belo, na música, na poesia, na dança, na ficção, nas artes cénicas, nas artes plásticas, num processo claro de humanização.

A nossa língua, o nosso modo de ser, a nossa forma de amar, de criar, a nossa Cultura, consubstanciam, são, pode dizer-se, nossa Pátria. Os seus alicerces são o nosso chão, as nossas ilhas. Mas a Cultura as transcendeu, dando à Pátria uma dimensão quase infinita, ultrapassando a limitação física, engendrando uma mesma alma em seres que nunca pisaram o solo que a originou.  

Assim, continuamos a ser nós, a principal riqueza de Cabo Verde, nós, mulheres e homens deste querido torrão - ainda que nem sempre tenhamos o nosso umbigo nele enterrado -, com a nossa marca singular.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Palestra alusiva ao Dia Nacional da Cultura e das Comunidades


Palestra alusiva ao Dia Nacional da Cultura e das Comunidades, no Palácio da Presidência, Sexta-feira, 18 de Outubro às 17h30.
Acompanhe o evento em:

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Mensagem de Sua Excelência o Presidente da República, Jorge Carlos de Almeida Fonseca, por ocasião do Dia Internacional dos idosos 01 de Outubro de 2013

Dia Internacional dos idosos
O Dia Internacional do Idoso representa, certamente, a celebração da vida. Estar e conviver com pessoas – sejam familiares, vizinhos ou conhecidos – que muito já viveram e muito têm para presentear no circuito permanente de renovação que é a vida, é um benefício da história e sintetiza, em si, um conjunto importante de avanços alcançados pela humanidade; é, sem dúvida, uma espécie de símbolo do progresso humano.

O número de pessoas idosas está, felizmente, a elevar-se no mundo todo; muito mais do que o de qualquer outra faixa etária. Conforme o Relatório do Fundo de População das Nações Unidas, lançado há precisamente um ano, “no mundo todo, a cada segundo 2 pessoas celebram seu sexagésimo aniversário – em um total anual de quase 58 milhões de aniversários de 60 anos. Uma em cada 9 pessoas no mundo tem 60 anos de idade ou mais, e estima-se um crescimento para 1 em cada 5 por volta de 2050: o envelhecimento da população é um fenómeno que já não pode mais ser ignorado”.

Todavia, apesar de conhecida e reconhecida a importância que os idosos vêm assumindo nas sociedades actuais, inclusive na nossa, - onde já contribuem com sensivelmente 8% da população total e têm assumido papel basilar no seio familiar, tanto ao nível material como moral, exercendo influência central, muitas vezes em substituição dos pais biológicos -, são inúmeros os desafios que se põem a esta faixa etária, de forma particularmente acentuada em tempos de dificuldade, como o tempo presente.